Translate

Mostrar mensagens com a etiqueta FILOSOFIA PLATÓNICA. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta FILOSOFIA PLATÓNICA. Mostrar todas as mensagens

segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

UM OLHAR SOBRE A ALEGORIA DA CAVERNA DE PLATÃO



Alegoria da Caverna


 É uma passagem do livro VII   da obra  República do filósofo Platão.

Fala sobre prisioneiros que vivem presos por correntes numa caverna, passando o tempo olhando para a parede do fundo  iluminados por uma fogueira. Na parede são projetadas sombras de pessoas, animais, plantas e objetos que mostram o dia-a-dia. Os prisioneiros analisam e julgam as imagens. Na alegoria um dos prisioneiros solta-se e explora assim o interior da caverna e o mundo liberto das correntes. Ao sair fica encantado com o real, as pessoas de verdade e o “cheiro” da vida. Feliz com a sua descoberta corre para os seus companheiros e conta-lhes a sua descoberta. É ridicularizado e ameaçado por dizer coisas que para os outros são absurdas e irreais, passando assim por mentiroso.
Platão, nesta alegoria, quis mostrar que os seres humanos têm uma visão distorcida da realidade. Os prisioneiros somos nós que acreditamos apenas naquilo que nos dizem e a caverna é o mundo em que vivemos, pois apresenta imagens que não representam a realidade. Só é possível conhecer a realidade quando nos libertarmos das correntes e sairmos da “caverna”. Platão quis ainda dizer que devemos também raciocinar por nós mesmos e não pensar apenas naquilo que querem que pensemos, ou fazer uma coisa só porque alguém disse para a fazermos.
 Outro desfecho para a  “Alegoria da Caverna” de Platão.
Os prisioneiros viveram sempre acorrentados na caverna até que um deles (na minha opinião o filósofo) sai e vê o mundo como ele realmente é, e não como está projetado nas paredes da caverna. O filósofo fica realmente feliz, eufórico e ansioso para contar aos seus companheiros. Os prisioneiros, embora no início fiquem um pouco receosos e com dúvidas acabam por acreditar, ficando também com vontade de o descobrir. O filósofo consegue tirá-los de lá e todos eles saem pela primeira vez e vêm o sol, as nuvens, pessoas e animais. O caminho mais fácil, era terem ficado na caverna, acreditando apenas naquilo que achavam real. Ao darem uma oportunidade ao companheiro descobriram a felicidade. Tudo mudou. Devemos por isso estar abertos a outras opiniões, porque nem sempre o que achamos que é verdade e o certo, é mesmo.

Carlota Beatriz Santos
10º LH1