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sábado, 14 de março de 2015

Princípios de permacultura



Éticas de Permacultura
 
O centro da permacultura está nos três princípios éticos: cuidar da terra, cuidar das pessoas e partilha justa. Eles formam a base do design em permacultura e também se encontram na maioria das sociedades tradicionais.

As éticas são mecanismos que evoluem culturalmente regulando os interesses individuais, dando uma melhor compreensão dos resultados bons e maus. Quanto maior o poder da civilização humana, mais critica se torna a ética para a sobrevivência cultural e biológica.

As éticas da permacultura foram elaboradas a partir de uma investigação sobre a ética de comunidades, evidências de culturas que tem existido em equilíbrio com seu ambiente, por um período maior que as civilizações mais recentes. Isto não significa que deveríamos ignorar os grandes ensinamentos da modernidade, mas para a transição para um futuro mais sustentável, necessitamos considerar os valores e conceitos fora da norma social atual.
 
Consulte o link abaixo para aprofundar este novo conceito

 
 
 

 
Vamos conhecer Tamera - Comunidade autossuficiente

quarta-feira, 4 de março de 2015

Receita de Hummus

O 'hummus' é uma receita tradicionalmente libanesa e é à base de grão e sementes de sésamo. É muito utilizada em dietas vegetarianas e vegan pois, comida com pão ou outros hidratos de carbono, contém muitas proteínas necessárias para uma alimentação bem equilibrada. É muitas vezes comido com pão pita, palitos de cenoura, ou falafel. A receita de família seguinte mantém bem presentes os sabores distintivos do Médio Oriente, suavizando o sabor forte do alho e propondo alternativas a alguns ingredientes que possam ser difíceis de encontrar em Portugal.

Hummus com Alho Assado
Preparação: 10 minutos (mais o tempo para arrefecer) 
Doses: 4 a 6 pessoas

Ingredientes
Para o hummus:
♦ 2-3 dentes de alho, sem descascar
♦ 400 g de grão cozido e escorrido
♦ 2 colheres de sopa de tahini (ver notas)
♦ 2-3 colheres de sopa de água morna
♦ meia colher de chá de cominhos em pó
♦ sumo de 1 limão
♦2-3 colheres de sopa de azeite de boa qualidade
♦ sal e pimenta a gosto
♦ meia colher de chá de paprika, para servir 
Para acompanhar: Cenouras e pepino em palitos, pão pita

Preparação

♢ Começar por assar o alho: colocar numa pequena taça sem descascar, e levar ao microondas por 15-30 segundos. Deixar arrefecer e descascar.
♢ Tirar a pele ao grão - muito importantes, para que a textura final seja fina - e colocar no copo misturador com o tahini, o alho, o sumo de limão e a água morna. Bater com a tecla pulsar até a mistura estar bem fina. Acrescentar o azeite, os cominhos, sal e pimenta, e bater de novo.
♢ Caso esteja muito espesso, acrescentar água morna a pouco e pouco até à textura desejada. Retificar os temperos e colocar em taça destapada no frigorífico, até arrefecer.
♢ Para servir, regar um fio de azeite e polvilhar com paprika, ou mais cominhos se preferir. Servir com os palitos de legumes ou pão pita.

NOTAS

O tahini (tahina, ou tahine) é uma pasta tradicional árabe feita com sementes de sésamo. É possível encontra-la nalguns supermercados ou lojas com produtos étnicos. Mas como não é muito consumida em Portugal, poderá nem sempre estar em boas condições, pois é sensível às diferenças de temperatura.
Nesse caso, é preferível substitui-la por 2-3 colheres de sopa de sementes de sésamo, tostadas numa frigideira seca (sem deixar queimar, porque ficam amargas) e meia colher de sopa de óleo de sésamo. Qualquer um destes ingredientes é fácil de encontrar na secção de produtos orientais porque são muito usados na cozinha chinesa. Triturar bem no copo misturador com 1-2 colheres de água morna antes de juntar os outros ingredientes.

Se não quiser assar o alho, pode ser acrescentado cru - mas o processo de assar faz com que o seu sabor seja mais suave e digestivo.

Joana Carneiro
10°CT4



quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Desafio "Que instituição e pessoas estão implicadas no texto?"

Há alguns anos, um observador, descreveu a vida  dos que permaneciam fechados num novo tipo de instituição. Não apresentavam diminuição física, mas intelectualmente estavam abaixo do nível normal e embora fizessem ruídos e gestos não conseguiam falar. Tendiam a fazer movimentos repetitivos e a balançar o corpo. No entanto esta instituição concedia-lhes  a máxima liberdade para viverem as suas vidas, mesmo as suas necessidades sexuais, o que fazia algumas ocupantes engravidarem, darem à luz e criarem filhos.
O comportamento observado, dos institucionalizados era o seguinte:
raramente passavam tempo sozinhos ;não tinham qualquer dificuldade em comunicar através de gestos e vocalizações; fisicamente ativos passavam muito tempo ao ar livre , pois tinham acesso  a dois acres de floresta. rodeada por muros; cooperavam, mesmo na tentativa de fuga
Em termos de "política" de comunidade ou seja no que respeita à vida em comum:
rapidamente surgia um líder e dependia sempre do apoio de outros, mas tinham privilégios e obrigações. Tinha de conquistar o apoio dos outros  partilhando comida e outros bens.
As lutas  eram seguidas de gestos conciliatórios e o derrotado era readmitido na sociedade.
O código ético observado resumia-se a duas regras básicas " Quem faz bem, merece o bem em troca" e "olho por olho dente por dente".
Com uma única exceção, as mães eram competentes  a tratar dos filhos. Relações entre mães e filhos eram íntimas e duravam anos, a morte de um bebé  conduzia a um comportamento de pesar. Como as relações sexuais não eram monogâmicas, nem sempre era possível dizer quem era o pai e não desempenhavam  um papel importante na criação dos filhos.  Revelavam capacidade de planeamento inteligente. Contra as brigas entre os filhos era escolhida autoridade , um a mãe mais velha a que recorriam para impor a ordem.
Os institucionalizados de que falamos, são infetados com doenças, de modo a testar a eficácia de medicamentos e vacinas . Em alguns casos morrem devido a experiências.
Como devemos encarar esta situação? Será moralmente ultrajante? Ou será certa e apropriada, dadas as  suas capacidades intelectuais? Justifique.

Responda às duas questões com comentários, no caso de não ser coautor ou publicando o seu ponto de vista numa mensagem.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Encontro da turma 10ºCT4 no Jardim Epicurista

No dia 5 de Janeiro, primeiro dia de aulas do 2º período escolar, realizou-se pelas 8:40 um encontro no nosso Jardim Epicurista.  O objetivo era reunir o grupo para refletir sobre as nossas realizações para o novo ano e, como em todos os outros encontros desenvolver uma relação harmoniosa com a natureza e realizar práticas meditativas.

Após reunir o grupo, iniciámos um exercício meditativo ou de atenção plena, em andamento orientado pela professora Ana Paula Vieira consistindo em caminhar em círculo com os colegas, sem abandonar a formação num passo lento e relaxado, tendo completa consciência de cada passo, até aquecermos. Começamos com o pé direito, prestando atenção ao nosso passo e ao ritmo do passo da pessoa à nossa frente, concentrando-nos em todas as partes do nosso corpo e no equilíbrio do mesmo, assim ultrapassámos o frio daquela manhã.

De seguida, teve lugar uma atividade preparada pela aluna Cristiana: de um conjunto de pequenos papéis com o nome de todos os alunos da turma envolvidos no projeto, cada aluno deveria tirar um e descrever a personalidade do colega cujo nome lhe calhara. Os outros teriam de adivinhar quem era. Esta atividade tinha como finalidade desenvolver a relação entre a turma e fortalecer laços de amizade, assim como aumentar o conhecimento acerca dos colegas. 

Quando  terminámos a atividade, cada um de nós comeu uma passa e recriou a tradição de ano novo ao pedir um desejo para 2015, depois formámos novamente um círculo e cada um nomeou um valor que achasse essencial para transformarmos em virtude na nossa ação durante o ano de 2015. Valores como felicidade, amizade, liberdade, alegria, despojamento, humildade, compaixão, altruísmo e amor foram referidas e no fim seguiu-se um confortável momento de convivência. 

Terminou, assim, o primeiro encontro do ano de 2015, no “ Jardim Epicurista da ESPAV” .



Mónica Ferreira 
10ºCT4