Vamos conhecer Tamera - Comunidade autossuficiente
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sábado, 14 de março de 2015
quarta-feira, 4 de março de 2015
Receita de Hummus
O 'hummus' é uma receita tradicionalmente libanesa e é à base de grão e sementes de sésamo. É muito utilizada em dietas vegetarianas e vegan pois, comida com pão ou outros hidratos de carbono, contém muitas proteínas necessárias para uma alimentação bem equilibrada. É muitas vezes comido com pão pita, palitos de cenoura, ou falafel. A receita de família seguinte mantém bem presentes os sabores distintivos do Médio Oriente, suavizando o sabor forte do alho e propondo alternativas a alguns ingredientes que possam ser difíceis de encontrar em Portugal.
Hummus com Alho Assado
Preparação: 10 minutos (mais o tempo para arrefecer)
Doses: 4 a 6 pessoas
Ingredientes
Para o hummus:
♦ 2-3 dentes de alho, sem descascar
♦ 400 g de grão cozido e escorrido
♦ 2 colheres de sopa de tahini (ver notas)
♦ 2-3 colheres de sopa de água morna
♦ meia colher de chá de cominhos em pó
♦ sumo de 1 limão
♦2-3 colheres de sopa de azeite de boa qualidade
♦ sal e pimenta a gosto
♦ meia colher de chá de paprika, para servir
Para acompanhar: Cenouras e pepino em palitos, pão pita
Preparação
♢ Começar por assar o alho: colocar numa pequena taça sem descascar, e levar ao microondas por 15-30 segundos. Deixar arrefecer e descascar.
♢ Tirar a pele ao grão - muito importantes, para que a textura final seja fina - e colocar no copo misturador com o tahini, o alho, o sumo de limão e a água morna. Bater com a tecla pulsar até a mistura estar bem fina. Acrescentar o azeite, os cominhos, sal e pimenta, e bater de novo.
♢ Caso esteja muito espesso, acrescentar água morna a pouco e pouco até à textura desejada. Retificar os temperos e colocar em taça destapada no frigorífico, até arrefecer.
♢ Para servir, regar um fio de azeite e polvilhar com paprika, ou mais cominhos se preferir. Servir com os palitos de legumes ou pão pita.
NOTAS
O tahini (tahina, ou tahine) é uma pasta tradicional árabe feita com sementes de sésamo. É possível encontra-la nalguns supermercados ou lojas com produtos étnicos. Mas como não é muito consumida em Portugal, poderá nem sempre estar em boas condições, pois é sensível às diferenças de temperatura.
Nesse caso, é preferível substitui-la por 2-3 colheres de sopa de sementes de sésamo, tostadas numa frigideira seca (sem deixar queimar, porque ficam amargas) e meia colher de sopa de óleo de sésamo. Qualquer um destes ingredientes é fácil de encontrar na secção de produtos orientais porque são muito usados na cozinha chinesa. Triturar bem no copo misturador com 1-2 colheres de água morna antes de juntar os outros ingredientes.
Se não quiser assar o alho, pode ser acrescentado cru - mas o processo de assar faz com que o seu sabor seja mais suave e digestivo.
Joana Carneiro
10°CT4
quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015
quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015
Desafio "Que instituição e pessoas estão implicadas no texto?"
Há alguns anos, um observador, descreveu a vida dos que permaneciam fechados num novo tipo de instituição. Não apresentavam diminuição física, mas intelectualmente estavam abaixo do nível normal e embora fizessem ruídos e gestos não conseguiam falar. Tendiam a fazer movimentos repetitivos e a balançar o corpo. No entanto esta instituição concedia-lhes a máxima liberdade para viverem as suas vidas, mesmo as suas necessidades sexuais, o que fazia algumas ocupantes engravidarem, darem à luz e criarem filhos.
O comportamento observado, dos institucionalizados era o seguinte:
raramente passavam tempo sozinhos ;não tinham qualquer dificuldade em comunicar através de gestos e vocalizações; fisicamente ativos passavam muito tempo ao ar livre , pois tinham acesso a dois acres de floresta. rodeada por muros; cooperavam, mesmo na tentativa de fuga
Em termos de "política" de comunidade ou seja no que respeita à vida em comum:
rapidamente surgia um líder e dependia sempre do apoio de outros, mas tinham privilégios e obrigações. Tinha de conquistar o apoio dos outros partilhando comida e outros bens.
As lutas eram seguidas de gestos conciliatórios e o derrotado era readmitido na sociedade.
O código ético observado resumia-se a duas regras básicas " Quem faz bem, merece o bem em troca" e "olho por olho dente por dente".
Com uma única exceção, as mães eram competentes a tratar dos filhos. Relações entre mães e filhos eram íntimas e duravam anos, a morte de um bebé conduzia a um comportamento de pesar. Como as relações sexuais não eram monogâmicas, nem sempre era possível dizer quem era o pai e não desempenhavam um papel importante na criação dos filhos. Revelavam capacidade de planeamento inteligente. Contra as brigas entre os filhos era escolhida autoridade , um a mãe mais velha a que recorriam para impor a ordem.
Os institucionalizados de que falamos, são infetados com doenças, de modo a testar a eficácia de medicamentos e vacinas . Em alguns casos morrem devido a experiências.
Como devemos encarar esta situação? Será moralmente ultrajante? Ou será certa e apropriada, dadas as suas capacidades intelectuais? Justifique.
O comportamento observado, dos institucionalizados era o seguinte:
raramente passavam tempo sozinhos ;não tinham qualquer dificuldade em comunicar através de gestos e vocalizações; fisicamente ativos passavam muito tempo ao ar livre , pois tinham acesso a dois acres de floresta. rodeada por muros; cooperavam, mesmo na tentativa de fuga
Em termos de "política" de comunidade ou seja no que respeita à vida em comum:
rapidamente surgia um líder e dependia sempre do apoio de outros, mas tinham privilégios e obrigações. Tinha de conquistar o apoio dos outros partilhando comida e outros bens.
As lutas eram seguidas de gestos conciliatórios e o derrotado era readmitido na sociedade.
O código ético observado resumia-se a duas regras básicas " Quem faz bem, merece o bem em troca" e "olho por olho dente por dente".
Com uma única exceção, as mães eram competentes a tratar dos filhos. Relações entre mães e filhos eram íntimas e duravam anos, a morte de um bebé conduzia a um comportamento de pesar. Como as relações sexuais não eram monogâmicas, nem sempre era possível dizer quem era o pai e não desempenhavam um papel importante na criação dos filhos. Revelavam capacidade de planeamento inteligente. Contra as brigas entre os filhos era escolhida autoridade , um a mãe mais velha a que recorriam para impor a ordem.
Os institucionalizados de que falamos, são infetados com doenças, de modo a testar a eficácia de medicamentos e vacinas . Em alguns casos morrem devido a experiências.
Como devemos encarar esta situação? Será moralmente ultrajante? Ou será certa e apropriada, dadas as suas capacidades intelectuais? Justifique.
Responda às duas questões com comentários, no caso de não ser coautor ou publicando o seu ponto de vista numa mensagem.
quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015
segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015
Encontro da turma 10ºCT4 no Jardim Epicurista
No dia 5 de Janeiro, primeiro dia de aulas do 2º período escolar,
realizou-se pelas 8:40 um encontro no nosso Jardim
Epicurista. O objetivo era reunir o grupo para refletir sobre as
nossas realizações para o novo ano e, como em todos os outros encontros desenvolver
uma relação harmoniosa com a natureza e realizar
práticas meditativas.
Após reunir o grupo, iniciámos um exercício meditativo ou de
atenção plena, em andamento orientado pela professora Ana Paula Vieira consistindo
em caminhar em círculo com os colegas, sem abandonar a formação num passo lento e relaxado, tendo completa consciência de cada passo,
até aquecermos. Começamos com o pé direito, prestando atenção ao nosso passo e
ao ritmo do passo da pessoa à nossa frente, concentrando-nos em todas as partes do
nosso corpo e no equilíbrio do mesmo, assim ultrapassámos o frio daquela manhã.
De seguida, teve lugar uma atividade preparada pela aluna
Cristiana: de um conjunto de pequenos papéis com o nome de todos os alunos da
turma envolvidos no projeto, cada aluno deveria tirar um e descrever a
personalidade do colega cujo nome lhe calhara. Os outros teriam de adivinhar
quem era. Esta atividade tinha como finalidade desenvolver a relação entre a
turma e fortalecer laços de amizade, assim como aumentar o conhecimento acerca
dos colegas.
Quando terminámos a
atividade, cada um de nós comeu uma passa e recriou a tradição de ano novo ao
pedir um desejo para 2015, depois formámos novamente um círculo e
cada um nomeou um valor que achasse essencial para transformarmos em virtude na
nossa ação durante o ano de 2015. Valores como felicidade, amizade, liberdade,
alegria, despojamento, humildade, compaixão, altruísmo e amor foram
referidas e no fim seguiu-se um confortável momento de convivência.
Terminou, assim, o primeiro encontro do ano de 2015, no “ Jardim Epicurista
da ESPAV” .
Mónica Ferreira
10ºCT4
segunda-feira, 26 de janeiro de 2015
Cada Dia Sem Gozo
Cada dia sem gozo não foi teu
Foi só durares nele. Quanto vivas
Sem que o gozes, não vives.
Não pesa que amas, bebas ou sorrias:
Basta o reflexo do sol ido na água
De um charco, se te é grato.
Feliz o a quem, por ter em coisas mínimas
Seu prazer posto, nenhum dia nega
A natural ventura!
Ricardo Reis
Neste poema de Ricardo Reis encontramos marcas epicuristas. O epicurismo, com a sua máxima, “carpe diem” (“aproveita o dia”), considera o prazer como o bem mais alto e defende que se deve viver o dia-a-dia com felicidade. O prazer é, para os epicuristas, o ponto mais alto do bem do homem e devemos obtê-lo com todos os nossos esforços. Contudo, não é o prazer rude que importa, mas sim aquele que provém da cultura do espírito e da prática da virtude. O prazer verdadeiro consiste na ausência da dor. Conclui-se, assim, que o epicurismo pretende responder à questão fundamental da dor e da morte, dando como resposta, o repouso e a ataraxia (ausência de perturbação), aproveitando, assim, o momento presente. “Carpe Diem” provém das palavras que Horácio proferiu a Leucónia, “Carpe Diem quam minimum credula postero” (Goza o dia e conta o menos que possas com o dia de amanhã).
Trabalho realizado por:
-Joana Branquinho Cerqueira 10ºLH1
-Soraya Lopes 10ºLH1
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