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quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Desafio "Que instituição e pessoas estão implicadas no texto?"

Há alguns anos, um observador, descreveu a vida  dos que permaneciam fechados num novo tipo de instituição. Não apresentavam diminuição física, mas intelectualmente estavam abaixo do nível normal e embora fizessem ruídos e gestos não conseguiam falar. Tendiam a fazer movimentos repetitivos e a balançar o corpo. No entanto esta instituição concedia-lhes  a máxima liberdade para viverem as suas vidas, mesmo as suas necessidades sexuais, o que fazia algumas ocupantes engravidarem, darem à luz e criarem filhos.
O comportamento observado, dos institucionalizados era o seguinte:
raramente passavam tempo sozinhos ;não tinham qualquer dificuldade em comunicar através de gestos e vocalizações; fisicamente ativos passavam muito tempo ao ar livre , pois tinham acesso  a dois acres de floresta. rodeada por muros; cooperavam, mesmo na tentativa de fuga
Em termos de "política" de comunidade ou seja no que respeita à vida em comum:
rapidamente surgia um líder e dependia sempre do apoio de outros, mas tinham privilégios e obrigações. Tinha de conquistar o apoio dos outros  partilhando comida e outros bens.
As lutas  eram seguidas de gestos conciliatórios e o derrotado era readmitido na sociedade.
O código ético observado resumia-se a duas regras básicas " Quem faz bem, merece o bem em troca" e "olho por olho dente por dente".
Com uma única exceção, as mães eram competentes  a tratar dos filhos. Relações entre mães e filhos eram íntimas e duravam anos, a morte de um bebé  conduzia a um comportamento de pesar. Como as relações sexuais não eram monogâmicas, nem sempre era possível dizer quem era o pai e não desempenhavam  um papel importante na criação dos filhos.  Revelavam capacidade de planeamento inteligente. Contra as brigas entre os filhos era escolhida autoridade , um a mãe mais velha a que recorriam para impor a ordem.
Os institucionalizados de que falamos, são infetados com doenças, de modo a testar a eficácia de medicamentos e vacinas . Em alguns casos morrem devido a experiências.
Como devemos encarar esta situação? Será moralmente ultrajante? Ou será certa e apropriada, dadas as  suas capacidades intelectuais? Justifique.

Responda às duas questões com comentários, no caso de não ser coautor ou publicando o seu ponto de vista numa mensagem.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Encontro da turma 10ºCT4 no Jardim Epicurista

No dia 5 de Janeiro, primeiro dia de aulas do 2º período escolar, realizou-se pelas 8:40 um encontro no nosso Jardim Epicurista.  O objetivo era reunir o grupo para refletir sobre as nossas realizações para o novo ano e, como em todos os outros encontros desenvolver uma relação harmoniosa com a natureza e realizar práticas meditativas.

Após reunir o grupo, iniciámos um exercício meditativo ou de atenção plena, em andamento orientado pela professora Ana Paula Vieira consistindo em caminhar em círculo com os colegas, sem abandonar a formação num passo lento e relaxado, tendo completa consciência de cada passo, até aquecermos. Começamos com o pé direito, prestando atenção ao nosso passo e ao ritmo do passo da pessoa à nossa frente, concentrando-nos em todas as partes do nosso corpo e no equilíbrio do mesmo, assim ultrapassámos o frio daquela manhã.

De seguida, teve lugar uma atividade preparada pela aluna Cristiana: de um conjunto de pequenos papéis com o nome de todos os alunos da turma envolvidos no projeto, cada aluno deveria tirar um e descrever a personalidade do colega cujo nome lhe calhara. Os outros teriam de adivinhar quem era. Esta atividade tinha como finalidade desenvolver a relação entre a turma e fortalecer laços de amizade, assim como aumentar o conhecimento acerca dos colegas. 

Quando  terminámos a atividade, cada um de nós comeu uma passa e recriou a tradição de ano novo ao pedir um desejo para 2015, depois formámos novamente um círculo e cada um nomeou um valor que achasse essencial para transformarmos em virtude na nossa ação durante o ano de 2015. Valores como felicidade, amizade, liberdade, alegria, despojamento, humildade, compaixão, altruísmo e amor foram referidas e no fim seguiu-se um confortável momento de convivência. 

Terminou, assim, o primeiro encontro do ano de 2015, no “ Jardim Epicurista da ESPAV” .



Mónica Ferreira 
10ºCT4

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

 
Cada Dia Sem Gozo

Cada dia sem gozo não foi teu 
Foi só durares nele. Quanto vivas 
Sem que o gozes, não vives. 

Não pesa que amas, bebas ou sorrias: 
Basta o reflexo do sol ido na água 
De um charco, se te é grato. 

Feliz o a quem, por ter em coisas mínimas 
Seu prazer posto, nenhum dia nega 
A natural ventura!

Ricardo Reis

Neste poema de Ricardo Reis encontramos marcas epicuristas. O epicurismo, com a sua máxima, “carpe diem” (“aproveita o dia”), considera o prazer como o bem mais alto e defende que se deve viver o dia-a-dia com felicidade. O prazer é, para os epicuristas, o ponto mais alto do bem do homem e devemos obtê-lo com todos os nossos esforços. Contudo, não é o prazer rude que importa, mas sim aquele que provém da cultura do espírito e da prática da virtude. O prazer verdadeiro consiste na ausência da dor. Conclui-se, assim, que o epicurismo pretende responder à questão fundamental da dor e da morte, dando como resposta, o repouso e a ataraxia (ausência de perturbação), aproveitando, assim, o momento presente. “Carpe Diem” provém das palavras que Horácio proferiu a Leucónia, “Carpe Diem quam minimum credula postero” (Goza o dia e conta o menos que possas com o dia de amanhã).

Trabalho realizado por:
-Joana Branquinho Cerqueira 10ºLH1
-Soraya Lopes 10ºLH1

segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

Locais Epicuristas da Escola Padre António Vieira.



Locais  Epicuristas da Escola Padre António Vieira.
Na nossa escola temos locais onde se pode relaxar e inspirar-nos através da nossa Natureza.
Espero que vejam e deixem os vossos comentários , dos locais lindos e naturais da nossa escola.  





UM OLHAR SOBRE A ALEGORIA DA CAVERNA DE PLATÃO



Alegoria da Caverna


 É uma passagem do livro VII   da obra  República do filósofo Platão.

Fala sobre prisioneiros que vivem presos por correntes numa caverna, passando o tempo olhando para a parede do fundo  iluminados por uma fogueira. Na parede são projetadas sombras de pessoas, animais, plantas e objetos que mostram o dia-a-dia. Os prisioneiros analisam e julgam as imagens. Na alegoria um dos prisioneiros solta-se e explora assim o interior da caverna e o mundo liberto das correntes. Ao sair fica encantado com o real, as pessoas de verdade e o “cheiro” da vida. Feliz com a sua descoberta corre para os seus companheiros e conta-lhes a sua descoberta. É ridicularizado e ameaçado por dizer coisas que para os outros são absurdas e irreais, passando assim por mentiroso.
Platão, nesta alegoria, quis mostrar que os seres humanos têm uma visão distorcida da realidade. Os prisioneiros somos nós que acreditamos apenas naquilo que nos dizem e a caverna é o mundo em que vivemos, pois apresenta imagens que não representam a realidade. Só é possível conhecer a realidade quando nos libertarmos das correntes e sairmos da “caverna”. Platão quis ainda dizer que devemos também raciocinar por nós mesmos e não pensar apenas naquilo que querem que pensemos, ou fazer uma coisa só porque alguém disse para a fazermos.
 Outro desfecho para a  “Alegoria da Caverna” de Platão.
Os prisioneiros viveram sempre acorrentados na caverna até que um deles (na minha opinião o filósofo) sai e vê o mundo como ele realmente é, e não como está projetado nas paredes da caverna. O filósofo fica realmente feliz, eufórico e ansioso para contar aos seus companheiros. Os prisioneiros, embora no início fiquem um pouco receosos e com dúvidas acabam por acreditar, ficando também com vontade de o descobrir. O filósofo consegue tirá-los de lá e todos eles saem pela primeira vez e vêm o sol, as nuvens, pessoas e animais. O caminho mais fácil, era terem ficado na caverna, acreditando apenas naquilo que achavam real. Ao darem uma oportunidade ao companheiro descobriram a felicidade. Tudo mudou. Devemos por isso estar abertos a outras opiniões, porque nem sempre o que achamos que é verdade e o certo, é mesmo.

Carlota Beatriz Santos
10º LH1